Passeava eu, ao fim da tarde, pelo porto de Bissau. Procurando lugares na minha memória.
E vi-te Cabral. Na tua pequena estátua, olhando para além do Rio Geba, cruzando o sul e viajando pelo continente. Cabral, cidadão do mundo.
E olhei-te mais uma vez. O monumento que deveria estar limpo estava rodeado de ervas daninhas. Nas tuas costas um monte de lixo. E uma mulher louca tomou-te como lugar de viver a desesperança.
Tu Cabral que és o pai e a mãe desta nação guineense, estás só, sem ninguém a cuidar de ti.
Um dia, nas ilhas distante, ouvi: Kabral ka muri!
Quantas vezes te estão matando? Quantas vezes, Cabral?
Quando acaba esta morte prolongada?
E o meu coração se aperta na tua infinita tristeza.
Há momentos tristes na vida e na morte.
ReplyDeleteAssim é o mundo! Lá como cá, os homens bons não são valorizados, talvez porque os medíocres tenham medo do seu valor.
ReplyDeletePaulinha: como vais? Não deves ter visto os meus comentários aos posts mais antigos: É que finalmente consegui perceber o esquema :era preciso estar inscrita numa conta.
ReplyDeleteBeijinho grande!
Minha Amiga,
ReplyDeleteTenho visto os teus comentário e estou-te agradecida. Assim, nesta lonjura, vamos partilhando sentimentos, amores e desmores.
e desamores...
ReplyDeletee desamores....
ReplyDeletePuxa!Tantos assim?
ReplyDeleteOs desamores são mais que muitos, não há nada que aqueça a alma!
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